foto astrid
Como vou poder estar tão longe de ti?
Subias a areia com teu sorriso cristalino
e eu via-te, deslumbrante!
Oh, como eu queria saudar-te,
dar-te conta da utilidade
de voltares a ser Mar,
ao teu fundo azul,
Sem vires para aqui!
Porque desapareces nas areias,
como as lágrimas secas
das almas secas
dos seres secos
amargos,
tragados pelo turbilhão do nada!
Como eu gostava de te afagar,
em cada onda,
como se, ao voltares, Mar,
em cada onda tua,
o fizesses como um animal doente,
abraçado eternamente a um ninho de águas,
sem saída, a tocar o fundo,
e logo de seguida inventasses uma
nova onda, para voltares para mim!
Como vou poder estar tão longe de ti?
Subias a areia com teu sorriso cristalino
e eu via-te, deslumbrante!
Oh, como eu queria saudar-te,
dar-te conta da utilidade
de voltares a ser Mar,
ao teu fundo azul,
Sem vires para aqui!
Porque desapareces nas areias,
como as lágrimas secas
das almas secas
dos seres secos
amargos,
tragados pelo turbilhão do nada!
Como eu gostava de te afagar,
em cada onda,
como se, ao voltares, Mar,
em cada onda tua,
o fizesses como um animal doente,
abraçado eternamente a um ninho de águas,
sem saída, a tocar o fundo,
e logo de seguida inventasses uma
nova onda, para voltares para mim!