Então,
leio, António Nobre
"Só"
Ao Canto do Lume
"não me tortura mais a Dor. Sou feliz.Creio
Em Deus, numa outra-vida, além do AR.
Vendi meus livros, meu Filósofo queimei-o .
Agora trago uma medalha sobre o seio
Com a qual falo, às noites, ao deitar.
( E a chuva cai) meu Deus! Que insuportável Mundo!
Vivalma! ( O vento geme...) O que farão os mais?
Senhor! a Vida não é um rápido segundo:
Que longas horas estas horas! Que profundo
Spleen mortal o destas noites imortais!
Paris- 1890
2007-10-01
Insónia
Posted by astrid at segunda-feira, outubro 01, 2007