2007-10-25

Putin ,em Lisboa


Em 1917, a revolução Bolchevique saiu vitoriosa.Liderada políticamente por Lenin, Engels que viveu grande parte da sua vida em Inglaterra e Marx, economista, filósofo, sociólogo, seu grande amigo, sob o ponto de vista pessoal e doutrinário.

Desde lá, os proletários desprotalizaram-se, as classes sociais estão unidas em torno de interesses monetário-corporativos. O tostão. sempre....

Marx previa o fim do Estado, na sociedade sem classes.

Não acabou, mas o Estado está em estado comatoso e sofre de paranóia fiscal.

Os valores básicos das democracias ( Alexandre Toqueville, leiam!) nasceram muito antes e foram-se afirmando fora do domínio do bloco de Leste .Mas como Engels dizia " tudo se transforma no seu contrário"... O que mantém validade.

Agora já não há valores políticos puros ( talvez, nem impuros). Duas guerras ensinaram-nos muito.

O dia em que caiu o muro de Berlim ainda está na memória recente de todos. A revelação dos segredos de Fátima , as profecias guardadas por Lúcia(matérias consideradas ópio do povo pelo próprio Marx) e o papel conciliador e até inesperado de João Paulo II coloriram o enterro do sistema político do bloco de Leste de borboletinhas de mistérios e transcendência.

As opções das grandes massas são , hoje, claramente mais religiosas ou apenas "extra-terrenas".

Agora, Putin traz a Portugal as fotografias dos seus antepassados aristocráticos que a revolução de 1917 executou ( a última geração) na bagagem, para as plantar, as fotografias no palácio da Ajuda.

Como tudo mudou.Portugal está em tempo de ego inchado.

E José sorridente, saúda-o!

José, oh, José como estás importante !É que é mesmo porreiro, pá!