" O Figueiredo era um antigo estivador do porto de Lisboa... Enquanto o dinheiro durava passava os dias bêbado...."...."Após uma noite de bebedeira, acordou deitado na rua ao ledo de outro homem. Fazia um frio terrível. O desgraçado não aguentou aquela provação e acabou por falecer durante a noite. Chamaram a polícia... e o corpo foi autopsiado. Os resultados foram inclusivos e o Figueiredo acabou neste hospital, por ordem do tribunal, para fazer um exame ao seu estado mental. Precisavam de saber se o homem padecia de alguma doença ou algum distúrbio mental que pudesse ter conduzido a um possível homicídio...." "Já se passaram dois anos e o tribunal já se esqueeu dele. Com este tempo todo de espera e neste ambiente, se não for doido, seguramente acabará por sê-lo" ( excerto)
in "O Manicómio" pág.167/ Sopa de Letras de Pedro Afonso.
Caro Drº. Heribaldo Raposo
Com todo o respeito que me merece o "seu" manicómio não percebi exactamente, na narrativa, se o Figueiredo está morto ou vivo?
Pareceu-me mesmo que isso era indiferente!
Estarei a precisar dos seus serviços?