2006-11-17

George Clooney-o mais sexy

Juristas chumbam figura de procurado especial?
Lido hoje, Líder Sindical, António Cluny

Ao que comento,

Montesquieu (1689-1755) foi o pai fundador do princípio da separação de poderes. Achava ele que depositar, num par de mãos, o poder de fazer as leis e julgar os homens pelo seu incumprimento, era dar demasiado poder a um homem só. Montesquieu era francês. Essa Pátria gerou Napoleão, Rosbespierre (1758-1794) e outros totalitaristas vencedores, Rosseau (1712-1778) que envenenam nossos dias.
Á cautela Montesquieu engendrou a separação de poderes. Vista de hoje para trás, percebemos que era pura engenharia filosófica, ao seu tempo, para “domesticar” totalitarismos à solta.
Hoje Montesquieu tem um valor histórico (uma relíquia, é certo).
Hoje, na Sociedade de Comunicação Globalizada (SCG) o Parlamento (poder legislativo) precisa de entrar no campo de investigação, sob pena de os seus Inquéritos serem palhaçadas como se tem demonstrado. Ora eles, deputados, são os depositários da confiança do povo. Ou não?
O Ministério Público , titular da acção penal, tem as suas raízes históricas no melhor do totalitarismo europeu. Não será?

A figura do Procurador especial é, pois, bem vinda. Tenho para mim.

Nas democracias não há lugar sequer para falar em Maccartthyização. Construir um presente levantando, um pouco, as patinhas da História era melhor.

Ora, em Portugal, há uma verdadeira democracia, não será? Por isso, nada a temer Dr. Cluny. Digo eu.