O espaço público
O primeiríssimo problema é que o espaço público tem novas regras de funcionamento no século XX-XXI, a saber:
1º -O espaço público tem falta de espaço.
É confrangedoramente finito.
Caro leitor,
se ainda está com o perfume a maresia, na alma lusitana,
vai ter dificuldade em aceitar o efeito do “achatamento do espaço”.
Uma pequena notícia aqui é uma grande notícia aqui.
Falta-lhe o espaço. Invade todos os espaços.
É a única notícia. Chama-se síndroma da GV VT (Globalização da Vizinhança,
na versão trágica) Caso Maideleine.
Desaparecimento da praia de Lagos.
Bem andou, ontem Moita Flores, no comentário do telejornal da SIC, generalista.
2º- O espaço público político dos grupos mais estruturados (caso dos partidos
políticos, caso PS)
tende a dominar e mandar os pequenos, às urtigas.
É a negação do indivíduo.
Do liberalismo.
A Prevalência da Alteridade. Da autoridade.
Síndroma do pelotão da frente.
Quando o PS joga o ás de trunfo à cabeça, a vasa é dele. Ou seja, António Costa já ganhou as eleições.
3º- As populações tendem a agir como bandos, tribos mais ou menos organizadas.
Justiceiros. Vingadores.
É o que eu chamaria a síndrome do pelotão de execução.
Ou síndrome de matilha. O alvo preferido são os Suspeitos que já têm o prenúncio
de morte ..." Há um prenúncio de morte..." RR
2007-05-18
Síndromas do novo espaço público
Posted by
astrid
at
sexta-feira, maio 18, 2007
Labels: pelotão de execução