Do lado direito vejo as dunas. Pequenas dunas. Salteadas de cactos, planta de pouca água e muito espinho. lembro-me do Rui Reininho ..."dunas"..."são como divãs"...
Logo a seguir às dunas há uma faixa de areia muito seca, esbranquiçada e solta.
No local onde tenho a toalha estendida, logo abaixo, vê-se uma ligeira camada de areia mais densa, como se tivesse sido molhada há dias, pelas ondas.
A faixa seguinte é ainda mais densa, mais escura, amarelo de Nápoles, indicando que o mar esteve lá durante a noite. Com sinais de pegadas humanas...
Desces até ao mar e vês um longo espelho, refluxo de um onda.É outra faixa de areia . Agora acastanhada, prenhe de água. Areia salgada....
Pequenas, finissimas cascatas vão-se formando, no refluxo.
Passaste as pedrinhas, as conchas mínimas e partidas.
Ergue-se, então, um interior verde de uma pequena parede de água. A entranha da onda é esmeralda.
Lá em cima dela, em equlíbrio instável, espuma , espumas infinitas, a cair,... à pressa a tentar cair na areia espelhada e quieta. Uma areia fêmea.
Até onde o olhar alcança eu vejo esse farto azul franzido da superfície da água, até se perder na primeira nuvem.
A praia está deserta, quase, aqui do lado sotavento da baía .É cedo e andamos mais de uma hora a pé , pela beira-mar até aqui!
Neste lugar, ainda não foram inventados os turistas nem as máquinas fotográficas.
Logo a seguir às dunas há uma faixa de areia muito seca, esbranquiçada e solta.
No local onde tenho a toalha estendida, logo abaixo, vê-se uma ligeira camada de areia mais densa, como se tivesse sido molhada há dias, pelas ondas.
A faixa seguinte é ainda mais densa, mais escura, amarelo de Nápoles, indicando que o mar esteve lá durante a noite. Com sinais de pegadas humanas...
Desces até ao mar e vês um longo espelho, refluxo de um onda.É outra faixa de areia . Agora acastanhada, prenhe de água. Areia salgada....
Pequenas, finissimas cascatas vão-se formando, no refluxo.
Passaste as pedrinhas, as conchas mínimas e partidas.
Ergue-se, então, um interior verde de uma pequena parede de água. A entranha da onda é esmeralda.
Lá em cima dela, em equlíbrio instável, espuma , espumas infinitas, a cair,... à pressa a tentar cair na areia espelhada e quieta. Uma areia fêmea.
Até onde o olhar alcança eu vejo esse farto azul franzido da superfície da água, até se perder na primeira nuvem.
A praia está deserta, quase, aqui do lado sotavento da baía .É cedo e andamos mais de uma hora a pé , pela beira-mar até aqui!
Neste lugar, ainda não foram inventados os turistas nem as máquinas fotográficas.